Bem pertinho de São Paulo, está a estância turística Embu das Artes. Aproveitei o feriado para conhecer essa tranquila cidadezinha e desvendar suas artes. O resultado está nas belas fotos organizadas com todo carinho que o lugar merece. Nos finais de semana, a praça é tomada pela Feira de Arte. Mas é nas galerias que encontram-se obras de grandes artistas e nas lojinhas, móveis artesanais e a forte produção local de artesanato. As ruas e vielas entram em perfeita harmonia com as construções de estilo colonial, barroco e o conjunto arquitetônico erguido pelos jesuítas no século 18, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
A Viela das Lavadeiras me encantou pelo charme de um pergolado com galhos e pequeninas flores vermelhas. Degrau por degrau foi descobrindo os mistérios da viela até chegar no Empório São Pedro Antiquário e Cozinha. O restaurante funciona dentro de um belo antiquário. Vizinho ao Empório encontra-se o Marcelo Antiquário, em uma linda casinha amarela com janelas azuis.
Foi uma tarde deliciosa e com certeza voltarei mais vezes para descobrir mais riquezas e para poder contemplar novamente as que já vi!
Aspectos Históricos de Embu das Artes
Em 1624, Fernão Dias e sua mulher Catarina Camacho, grandes proprietários da região, doaram à igreja uma quadra de terras para construção da Capela de Nossa Senhora do Rosário, iniciada em 1628, pelo Padre Belchior de Pontes que transferiu, para suas proximidades, a aldeia de M'Boy. M'boy que tupi significa cobra, originou a corruptela Embú, assim denominado a aldeia que, segundo versão popular, surgiu quantidade de cobras existentes.
Continuação da história no link abaixo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário